Seguidores

domingo, 8 de maio de 2011



Sangro ate nos sonhos, chamo o teu nome baixinho será que me ouves, que me abraça nos teus sonhos, será que ainda me ama como eu tenho-te amado, sinto teus cabelos lisos na minha pele, teus dedos longos sobre o meu corpo o cheiro dos teus cabelos sândalos real, amilcar e canela misturou-se aos sete ventos, e ainda estão no ar, plantei no meu pomar muitas sementes de girasois e sândalos, e os colheremos, depois untaremos nossos corpos com suas essências...
Esperando as horas 


Hoje é domingo
muitos jardins, árvores ao longo das ruas

muito vazios
e silêncios apenas o vento acoita nossos rostos
e só escutamos a palavra e sons do vento
que crescem com a proximidade do crepúsculo
e tudo repousa dentro dos meus olhos aflitos
e inquietos em busca da normalidade retilínea
o que é anormalidade
esta dentro de nós dos olhos entre os dedos
a normalidade é uma fantasia obliqua
trás a noite seca a terra
chora a menina nina na porta de casa
chama Jose, chama Antonio
maria e Ruth Poe-se a chorar dar-me
entre o barulho côncavo das crianças na escola
existe uma normalidade retilínea em tudo o que me cerca 
e, no entanto choro. 
não existe estradas
o amor é testado na ausência
alimentado dentro do sangue
na angústia da insônia
na certeza do reencontro
o fleche congela o olhar na fotografado
 parado congelado
na ausência em faíscas
onde esta a cara da normalidade
quero a vida com suas formulas hipócritas
e seus resultados matemáticos
quero a vida que me convém
e sei mereço
por isso estou aqui com febre a delirar
minha fantasia é tão simples
sonho com arreia amarela fininha
com seixos, algas, corais, azuis infinitos
musgos verdinhos, nuvens barquinhas
sorrindo pra o teu sorriso
tu me chamastes eu vim


Nina Pilar



a pira dos deuses.

Nenhum comentário: