Memórias fragmentadas
Trago comigo o peso das palavras (mal)ditas,a amargura das lembranças não vividas,o peso das saudades ausentes, tem um olhar parado,sem luz e chora a lágrima que espera pra chorar em silêncio,tem o peso imaterial dos sonhos, tem o desprezo das lembranças e a presença amarga dos que zombam em meios aos burburinhos dos zunidos ardilosos em seus copos e brindam a vida torta,amarga e vil,ate que os olhos não ardam mais,e fechem para sempre em uma estranha alegria todos pensem ela dorme! Nina Pilar
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domingo, 7 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Na mera convulsão do dia a noite
se fez clara, reluzente reveladora já consigo alcançar a margem do rio,
atravessar a noite sentir a brisa ser livre das amaras de aço que por delírio pensei
que eram indestrutíveis ah! bruxa cinzenta nos sonhos tão perversos não cabe
mais nas minhas estradas sou o pó secular laico das estrelas nem cabe nos meus
caminhos agora somos sós eu e o vento caminho guiada pelas estrelas sei que este
caminho vai me levar pro arco-íris que mora dentro dos meus olhos o resto são
cinzas fica pra depois por conta do vento ele as levará pra outro lugar bem
longe dos meus caminhos abrirei as portas, janelas tomarei uma taça de vinho agora
são só sorrisos vou dançar e abraçar a vida que sorrir pra este novo desertar hoje
é como se fosse o primeiro dia de todos os dias que me resta não tenho pressa
deixei as pernas andarem ao compasso da musica que vem do coração sem pressa a
alma plena aberta...
Nina Pilar
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